CURIOSIDADES BODEGA AVENTURA SABE QUAIS OS ELEMENTOS MAIS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DE NOSSOS VINHOS?

CURIOSIDADES BODEGA AVENTURA SABE QUAIS OS ELEMENTOS MAIS UTILIZADOS NA ELABORAÇÃO DE NOSSOS VINHOS?

A criação da nossa Vinícola Aventura significou um marco importante, não só porque reúne num só lugar a mais alta tecnologia para experimentar novas castas, testar técnicas de vinificação, fermentação e envelhecimento, bem como testar métodos de ponta, mas também, sobretudo porque é um projeto que permite mostrar ao mundo o pioneirismo e o espírito empreendedor que sempre caracterizou a Viña Morandé.

É assim que a nossa Vinícola Aventura vem promover um trabalho que fazemos há anos, pesquisando e experimentando diferentes cepas e métodos de vinificação. Um espaço que muito vai ao encontro da metodologia de trabalho que implementamos há anos, onde procuramos, em conjunto com a equipa enológica e viticultor, criar vinhos únicos e irrepetíveis.

Uma das linhas de vinhos que é totalmente produzida nesta vinícola é a Morandé Adventure e hoje quero falar sobre os principais elementos que usamos em sua produção.

Em primeiro lugar, existem os ovos de cimento. São depósitos onde o vinho recebe boa oxigenação sem aportar sabores ou aromas doces, como é o caso da madeira. As paredes relativamente espessas do cimento amortecem as diferenças de temperatura com o exterior sem concentrar o calor de forma elevada, o que permite obter fermentações suaves e contínuas. Desta forma, e graças à sua forma quase esférica e às diferenças de temperatura geradas no seu interior, o vinho circula lateral e verticalmente, mantendo as borras em ligeira suspensão. Isso dá uma sensação de maior volume em boca e uma notável pureza de aromas.

Nestes ovos de cimento estão alojadas as nossas mais diversas uvas, desde Pinot Noir de Casablanca, Cinsault de Itata e País de Maule até Petit Verdot, Petite Sirah e Syrah, sem esquecer as fermentações com engaço de Marsanne e Roussanne.

Da mesma forma, os ovos invertidos são outro elemento amplamente utilizado na linha Adventure. Estas cubas de cimento em forma de ovo invertido são uma evolução que temos utilizado para as castas brancas em que não precisamos de uma extração suave dos componentes da película, mas sim um trabalho de mosto turvo e borras finas, cuja forma deste recipiente facilita, em parte graças à micro-oxigenação gerada na parte superior (mais larga). Neles fazemos os componentes da fermentação com peles e mosto de alta turbidez para Chardonnay e Sauvignon Blanc.

A pisa, por sua vez, é um grande recipiente de cimento, como uma pequena piscina, que serve para fermentar as uvas. É o método de fermentação mais antigo e tradicional, utilizando os pés para pisar os cachos e assim extrair delicadamente o sumo. Devido à sua forma, facilita o trabalho manual com a parte sólida e um alto nível de ventilação e liberação de CO2 e da temperatura produzida durante a fermentação. Devido ao seu extenso contacto com o ar, são privilegiadas macerações curtas, focadas em vinhos frutados, ideais para castas com uma importante estrutura tânica, promovendo taninos mais finos e delicados. Em nossa vinícola, os lagares são usados ​​para as variedades País de Ránquil e Melozal, além da Carignan, que posteriormente é usada para fazer Vigno.

Por fim, o último elemento mais utilizado na elaboração da Morandé Adventure são as ánforas de tampa aberta. São ideais para fermentar pequenas e médias parcelas de vinho tinto. O seu funcionamento baseia-se no fato de o dióxido de carbono produzido pela levedura durante a fermentação alcoólica atuar como uma manta protetora sobre o vinho, e ainda permitir remontagens para uma extração mais suave dos compostos da película e uma polimerização mais eficaz dos taninos, além da estabilizaçao da cor. Neles fermentamos uvas como Garnacha, Carignan, Cabernet Franc e Mourvèdre e parte do Cabernet Sauvignon de Ránquil.

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